sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

TC PROFESSORA CRISTIANE KELI




UCAMPROMINAS
CRISTIANE KELI DE MORAES BONFIM










A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA PEDAGÓGICA LÚDICA PARA INCLUSÃO DO ALUNO ESPECIAL












NOVA UNIÃO
2013

                                        

UCAMPROMINAS
CRISTIANE KELI DE MORAES BONFIM














A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA PEDAGÓGICA LÚDICA PARA INCLUSÃO DO ALUNO ESPECIAL



Artigo científico apresentado á faculdade de Educação da, UCAMPROMINAS como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Educação Especial.












NOVA UNIÃO
2013

A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA PEDAGÓGICA LÚDICA PARA INCLUSÃO DO ALUNO ESPECIAL
       
Cristiane Keli de Moraes Bonfim

RESUMO

Este artigo científico apresenta uma revisão das teorias de renomados pensadores como: Piaget (1978, 1996), Vygotsky (1987, 1998), Freire (2002), Para tal estudo foi realizada pesquisa bibliográfica, dos autores mencionados. Referente à importância de ser desenvolvido uma prática pedagógica lúdica objetivando alcançar o aluno com dificuldade de aprendizagem. Discutindo assim a importância dos jogos na educação de crianças portadoras de necessidades educacionais especiais. Sabe-se que o ser humano é um ser pensante dotado de sentimentos, e que seu crescimento pessoal se dá em contato com outros seres de sua espécie e para que aconteça o tal crescimento é necessário que o indivíduo se sinta contextualizado no meio em que vive, pois só assim se sentirá à vontade para interrogar e investigar fatos e acontecimentos, que lhe fará compreender o mundo a sua volta, assim sendo é possível perceber a necessidade de um ambiente saudável, aconchegante, e divertido para que realmente o crescimento intelectual aconteça de forma produtiva e necessária. Por isso é se suma importância que o educador organize sua prática de forma a proporcionar momentos de socialização de cada indivíduo com seus pares. Diante desses pressupostos, vemos na atividade lúdica um caminho possível para desenvolver a aprendizagem, pois os jogos expressam a forma de como uma criança reflete o mundo, ordena, desorganiza e reconstrói a sua maneira. É um espaço onde a criança com deficiência intelectual aprenderá brincando, facilitando seu desenvolvimento nas funções psicológicas, tanto intelectuais como nas interações com o próximo. Através dos referidos estudos realizados foi possível concluir que a prática pedagógica lúdica é fundamental para o desenvolvimento do trabalho docente, pois a criança precisa se sentir acolhida, para que também se sinta contextualizada na escola.

Palavras-chave: Lúdico. Prática Pedagógica. Necessidades educacionais Especiais. Ensino aprendizagem.

Introdução

Com o objetivo de maior comprovação sobre a importância da Prática Pedagógica lúdica para o desenvolvimento do ensino aprendizagem, realizou-se a presente pesquisa bibliográfica, fundamentando-se pelo interesse em estudar e comprovar se realmente o jogo proporciona desenvolvimento intelectual e favorece a inclusão do aluno portador de necessidades educacionais especiais na sala regular.
            Para o desenvolvimento deste artigo foi utilizada as teorias dos autores Piaget, Vygotsky e Paulo Freire (2002), visto que esses estudiosos nos deixaram comprovadas contribuições sobre a importância da ludicidade para o desenvolvimento do ensino aprendizagem.
           Muitos métodos já estão sendo usados como recursos didáticos e, entre essas metodologias, destaca-se o uso dos jogos, instrumento através do qual o educador pode estimular o desenvolvimento de crianças com necessidades educacionais especiais.
            A prática pedagógica através jogos têm como objetivo promover o desenvolvimento em todas as áreas do conhecimento, resgatando o prazer pelo aprender, inserindo o aluno com necessidades educacionais especiais no contexto escolar e contribuir para sua formação. Assim, a educação pode ser prazerosa e o educando sentirá gosto pelo aprender.
             Desta forma, a intenção deste artigo é mostrar o jogo como recurso pedagógico no desenvolvimento de alunos com necessidades educacionais especiais podendo o docente de um modo geral, rever sua práxis pedagógica ao utilizar jogos e brincadeiras no contexto escolar, sempre valorizando as habilidades e a individualidade de seus discentes.

Desenvolvimento

            De acordo com Piaget (1996), o desenvolvimento do jogo está ligado aos processos puramente individuais e de símbolos inerentes à estrutura mental da criança e que só por ela podem ser explicados.
            Assim como no desenvolvimento infantil, o autor analisa o desenvolvimento do jogo de forma espontânea, ou seja, conforme se organizam as novas formas de estrutura, surgem novas modificações nos jogos que, por sua vez, vão se integrando ao desenvolvimento do sujeito por intermédio de um processo denominado assimilação.
          Quanto às modificações é possível perceber que quando a criança assimila bem certo jogo, logo ela tem condições de criar novas regras, criando e reinventando o que faz a brincadeira se tornar nova sempre.
           Para Piaget (1978), a construção de estruturas mentais desenvolve a aquisição do conhecimento e, nesse sentido, a brincadeira, enquanto processo assimilativo participa do conteúdo da inteligência, igual à aprendizagem e também é compreendida como conduta livre, espontânea, que a criança expressa por sua vontade e pelo prazer que lhe dá. Portanto, ao manifestar a conduta lúdica, a criança demonstra o nível de seus estágios cognitivos e constrói conhecimentos de acordo com seu nível de desenvolvimento.
            Para Piaget (1978), o desenvolvimento da criança precisa passar pela prática lúdica e seu processo de aprendizagem deve ser harmonioso, pois tal atividade propicia a expressão do imaginário, a aquisição de regras e a apropriação do conhecimento. A brincadeira é um processo de relações entre a criança e o brinquedo e das crianças entre si e com os adultos, sendo um dos fatores determinantes para auxiliar o desenvolvimento integral da criança. O brincar no contexto educativo deve ser rico em seu universo pedagógico. Ao brincar, a criança conquista autoestima, autonomia e criatividade, fatores essenciais para a inclusão de alunos com deficiência intelectual.
            As atividades lúdicas são essenciais é nelas que ocorrem as experiências inteligentes e reflexivas e, a partir deste processo, produz-se o conhecimento. Além disso, percebe-se que o jogo eleva a autoestima, pois os alunos, durante a atividade, demonstram sua capacidade de apropriação do conteúdo abordado, o que não acontecia com outras metodologias onde apresentavam resultados insatisfatórios e que os levavam a serem considerados incapazes.
            O educando portador de necessidades educacionais especiais desenvolve um sentimento de inferioridade em relação aos outros considerados normais, pois no dia -a- dia de sala de aula é o outro que consegue desenvolver as atividades escolares primeiro, e o diferente acaba sendo taxado de incompetente. Nas atividades lúdicas tudo é diferente, muitas habilidades são descobertas, pois os jogos ou brincadeiras criam um clima de entusiasmo trazendo emoção o que é capaz de gerar vibração e euforia. Estas atividades geram interesse e canalizam energias para que se atinja  um objetivo. São atividades físicas e mentais que irão colaborar e estimular as funções neurológicas e as operações mentais, integrando a criança em dimensões afetivas e cognitivas, gerando assim, um envolvimento educacional natural e sem repressões.



Foto 1:  Alunos do 3º ano empolgados com uma atividade lúdica, se interessam e aprendem de verdade.
Autor: Cristiane Keli M. Bonfim

Em consonância com Vygotsky (1987), o significado do jogo varia do ponto de vista da criança para o adulto, pois, mesmo inserida no mundo do adulto, a criança forma seu pequeno mundo, no qual, através daquilo que cria em suas brincadeiras, estabelece suas relações. Portanto, o jogo é um fator que compõe o desenvolvimento do pensamento, pois, além de ser para a criança uma ferramenta de conhecimento do mundo, sua evolução acontece acompanhando e interagindo com o próprio desenvolvimento da inteligência.
            Vygotsky (1998) salienta com muita clareza esse processo ao afirmar que a mudança de uma criança de um estágio de desenvolvimento para outro dependerá das necessidades que a criança apresenta e os incentivos que são eficazes para colocá-la em ação, sendo que a criança satisfaz certas necessidades no brinquedo.
            Vygotsky (1998) desenvolve sua teoria e afirma que a aprendizagem acontece em dois níveis: nível de desenvolvimento real (o que a criança já é capaz de realizar por si própria, sem ajuda do outro) e o nível de desenvolvimento potencial (aquilo que ela realiza com o auxílio de outra pessoa).
 Ao analisar Vygotsky é possível perceber que os jogos são instrumentos que devem ser explorados na escola como um recurso pedagógico, pois além de desenvolver regras de comportamento, o jogo atua na zona de desenvolvimento proximal, ou seja, a criança consegue realizações numa situação de jogo, as quais ainda não é capaz de realizar numa situação de aprendizagem formal, pois o aluno não constrói significados a partir dos conteúdos de aprendizagem sozinhos, mas, em uma situação interativa, na qual os professores têm um papel essencial, já que qualquer coisa que façam ou deixem de fazer é determinante para que o aluno aprenda ou não de forma significativa e prazerosa.
             A arte de brincar auxilia a criança a desenvolver-se, a comunicar-se com os que a cercam e consigo mesma. As brincadeiras por mais simples, são fontes de estímulos ao desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança com deficiência intelectual. Brincando, a criança tem a oportunidade de exercitar suas funções psicossociais, experimentar desafios, investigar e conhecer o mundo
de maneira natural e espontânea.
           Vygotsky (1997, p.12) afirma que: “uma criança com deficiência mental não é simplesmente menos desenvolvida que outra da sua idade, mas é uma criança que se desenvolve de outro modo”.
            De acordo com Vygotsky (1998), a arte de brincar pode ajudar a criança com necessidades educativas especiais a desenvolver-se, a comunicar-se com os que a cercam e consigo mesma, pois o aprendizado é uma ação humana inerente a cada indivíduo e, se aprender é uma ação individual, pelo contrário, ensinar é um ato coletivo, no qual se espera que o professor disponibilize a todos os alunos sem exceção um mesmo conhecimento.
 Dentro deste referencial teórico citado até o momento, podemos dizer que o aluno deve vivenciar situações enriquecedoras por meio dos jogos, utilizados como recursos pedagógicos, ficando claro a importância do ensino lúdico principalmente quando falamos de alunos  portadores de necessidades educacionais especiais.
O jogo é fundamental para o desenvolvimento cognitivo, pois o processo de vivenciar situações imaginárias leva a criança ao desenvolvimento do pensamento abstrato, quando novos relacionamentos são criados no jogo entre significações e interações com objetos e ações. Nesse sentido, Vygotsky afirma que:
             “Ao brincar a criança interage com o ambiente e, com isto, vai construindo novos significados, utilizando para isto seu próprio potencial intelectual”. Vygotsky (1984, p. 64)
De acordo com este pesquisador, é no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva. Com a ajuda do brinquedo ela pode desenvolver a imaginação, a confiança, a auto-estima e a cooperação. O modo como a criança brinca revela seu mundo interior. O brinquedo contribui, assim, para a unificação e integração da personalidade e permite à criança entrar em contato com outras pessoas, desenvolvendo habilidades de socialização que é fundamental para boa vivencia em qualquer ambiente que for conviver em todas as fases de sua vida.
Os jogos, brinquedos e brincadeiras são atividades fundamentais da infância, para isso, é importante que a escola dê condições adequadas visando a promover situações compatíveis com as necessidades apresentadas pelas crianças e oportunizando a  estimulação para seu desenvolvimento integral.
Foto 2: Alunos do 2º ano apresentam desenvolvimento eficaz na alfabetização  com Quebra Cabeça Alfabético
 

Autor: Cristiane Keli M. Bonfim
  
  O educador Paulo Freire afirma que os jogos são de suma importância para o desenvolvimento do ser humano, e, na verdade, o que temos visto são educadores que têm medo de levar o lúdico para sala de aula, pois pensam que vão perder o controle e a autoridade sobre a turma, mas sabe-se que as brincadeiras podem ser preparadas de forma a serem desenvolvidas de forma organizada, prazerosa, divertida e recheada de objetivos educacionais. Freire (2002).
 “Conforme Souza Freire não vê  jogo como  a panacéia da educação. Mas, sem ele, perde-se o fio que conduz à eletricidade. O ensino escolar não pode se esgotar em si mesmo. Por definição o que se aprende na escola é para ser exercido fora dela, na vida de cidadão”.
  Por jogo aqui compreendemos o lúdico, o dramático, o literário. Muito mais que um ‘mero fazer de conta’, o jogo possui uma dimensão fixa, objetiva, com regras próprias, tempo e espaço demarcado, ocorrendo na mais absoluta seriedade embora seja um jogo. Contudo, ele só acontece com as dimensões subjetivas tais como a liberdade de correr o risco, consciência que apenas após ter jogado saberá o resultado ou qual foi o processo experiencial. Com a noção de jogo conservamos os principais ganhos da modernidade: a objetividade científica.
 Baseado nas afirmações de Freire é possível compreender que é importantíssimo o educador realizar um diagnóstico de sua turma e depois de Identificadas as necessidades, o trabalho deverá desenvolver-se de maneira lúdica e flexível, mas sem desvios de rumo, dentro de um padrão metodológico que se sustente em princípios norteadores claros. Assim, mobilizar interesses, ativar a participação, desafiar o pensamento, instalar o entusiasmo e a confiança, possibilitar acertos, valorizar os avanços e melhorar a autoestima buscando sempre organizar uma prática docente atrativa e de forma a tornar significativo o processo de ensino aprendizagem.
 Desta forma, a brincadeira está mais ligada ao sentido de gratuidade, de uma ação livre de compromisso, com possibilidades da existência de regras flexíveis e determinadas, enquanto a brincadeira durar, por aqueles que dela participam. O jogo também possui regras que são modificadas, geralmente, quando o interesse daqueles que jogam diminui sendo, portanto, também flexíveis, mas ricos em possibilidades de aprendizagem.



Foto 3: Alunos do 2º ano, concentrados na leitura  com sílabas móveis.
Autor: Cristiane Keli M. Bonfim

Conclusão

Ao revisar as teorias dos autores citados acima foi possível compreender que todo ser humano necessita do outro significativo para sobreviver, e através do contato com este outro, o indivíduo passa a aprender com ele e criar laços afetivos. Um dos lugares onde a criança mais se relaciona com o outro é na instituição escola: ela interage, brinca, aprende, com isto fica notória a relação entre a prática pedagógica lúdica e o desenvolvimento cognitivo: o sentir e o pensar estão totalmente ligados.
Diante de teorias fundamentadas de Piaget e Vygotsky, podemos dizer que os jogos, brinquedos e brincadeiras e sua relação com o desenvolvimento e a aprendizagem, há muito tempo, vêm sendo explorados no campo científico, como um processo auxiliador no desenvolvimento cognitivo da criança. Neste sentido, ao longo desta trajetória, tem-se procurado analisar os jogos por intermédio de concepções de ordem psicológica, biológica, antropológica, sociológica e lingüística.
  Assim é possível entender a necessidade de permitir e organizar o jogo na sala de aula, permitindo que a criança jogue simbolicamente na escola, pois a sala de aula tem dentre outras características, o fato de se apresentar como coisa séria, não permitindo espaço para o divertimento; o rigor e a disciplina são mantidos em nome dos padrões institucionais, o que torna o ambiente infantil artificial, longe dos gostos das crianças. As atividades lúdicas são essenciais e é nelas que ocorrem as experiências inteligentes e reflexivas e, a partir deste processo, produz-se o conhecimento. Além disso, percebe-se que o jogo eleva a autoestima, pois os alunos, durante a atividade, demonstram sua capacidade de apropriação do conteúdo abordado, o que não acontecia com outras metodologias onde apresentavam resultados insatisfatórios e que os levavam a serem considerados incapazes.
Perceber e valorizar a importância do lúdico em sala de aula é fundamental para que esta prática seja cada vez mais comum e presente nas escolas. E o papel principal de implementar e cultivar tal metodologia é dos professores, em seus planejamentos e programas de aula, levando aos alunos uma forma mais leve, divertida e prazerosa de aprender, para que assim possa instaurar a alegria na escola através da proposta de uso dos jogos pois o jogo contempla necessidades que são inerentes ao ser humano, especialmente às  crianças. Historicamente eles fazem parte do desenvolvimento do Homem, devendo ter merecido destaque na prática do professor que realmente deseja ter sucesso no seu trabalho de educador, pois, durante as situações de jogo, o aluno realmente toma decisões, analisa e considera várias possibilidades, antecipa jogadas, elimina obstáculos, verbaliza e aprende.
Os jogos são de fato uma estratégia metodológica que privilegia a aprendizagem, pois diante dele as crianças e adolescentes planejam, pensam em estratégias, agem, analisam, e antecipam o passo do adversário, observam o erro dele,torcem, comemoram, ou lamentam e propõe uma nova partida.
Todo esse interesse faz do jogo um valioso recurso, que deve ser incluído na prática docente, e se bem utilizados, ampliam possibilidades de compreensão em suas experiências significativas que surgem ao longo da execução, sabendo-se que o caráter lúdico permite a alegria e a satisfação em aprender. Portanto, o planejamento e as intervenções do professor são ações fundamentais para promover a aprendizagem e a análise das atividades planejadas permite refletir sobre as mudanças necessárias para o bom desempenho escolar e a necessidade da formação do indivíduo para enfrentar os desafios que lhe surgirão durante toda a sua vida.
Pode se perceber a necessidade gritante de repensar o fazer pedagógico, desenvolvendo a prática pedagógica de forma atraente utilizando atividades lúdicas para chamar e atrair os alunos, incluindo os no processo educacional, com probabilidade significativa de sucesso, esta proposta tem como pressupostos uma visão positiva das possibilidades dos alunos e uma aposta no crescimento da competência tanto do docente quanto do discente.
Queremos, assim, criar ludicamente um ambiente de aprendizagem, onde o lúdico torna imprescindível, modificando a visão de lugar sério e chato, tornando-a um lugar mais aconchegante para os que nela passam tanto tempo. Este pode ser um pequeno e inicial passo para se superar a visão que se tem de escola, já ultrapassada, por ser desinteressante. Ser inovador é fundamental para o desenvolvimento do trabalho docente, pois a criança precisa se sentir acolhida, para que também se sinta contextualizada na escola, pois a educação precisa abordar a emoção na sala de aula para que o aluno sinta o desejo de estar presente todos os dia, E se o professor não souber lidar de forma produtiva com tanta inovação que atraem nossas crianças, seu esforço poderá provocar somente desgastes físico e psicológico, podendo ficar comprometido todo o processo de aprendizagem de seus educandos. A prática pedagógica lúdica vem como o diferencial para a educação que necessita de mudança, de novidade, de estímulo e incentivo. Trazer para as crianças e adolescentes um aprendizado que seja significativo e ao mesmo tempo leve e prazeroso é renovar o fazer pedagógico que promovam a capacidade cognitiva dos dicentes portadores de necessidades educacionais especiais.

REFERENCIAS
VYGOTSKY, LEV S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos
psicológicos superiores. 3ª.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 168p.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo, SP: Martins Fontes, 1984.

PIAGET, Jean. Psicologia da Inteligência. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1958.
, A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

CORREA, Bruna. São Paulo: Revista Nova Escola, Ed. Nº 260 (Março-2013)